
Divulgação/FIVB
Os recentes fracassos da equipe, como ficar fora tanto do pódio nas Olimpíadas de Pequim, quanto no Campeonato Mundial de 2010 disputado em Roma, ligaram o alerta na equipe e agora mostram um novo caminho sob as ordens de Mauro Berruto. Há um ano e meio no cargo, ele incluiu no plantel um grande número de jovens atletas, que foram fundamentais na vitória por 3 sets a 1 sobre a Bulgária que deu a medalha de bronze para os italianos.
“Nós criamos uma nova equipe. Após o Campeonato Mundial de 2010 tivemos muitas novidades, muitos jogadores novos, mudou a maioria do time, inclusive o técnico. Desde então foram dois anos de trabalho duro e essa medalha de bronze é nossa recompensa”, afirmou o ponteiro Ivan Zaytsev, de 23 anos, 2,02 metros de altura e um dos líderes da nova geração italiana.
“Claro que uma medalha nos Jogos Olímpicos é bom e estar no pódio é fantástico. Para a maioria da nossa equipe, é a primeira medalha olímpica”, acrescentou.
A esperança para o fanático torcedor italiano é que esses novos atletas, como Zaytsev, ajudem o time a voltar para os dias nos quais era considerado “o super time”, que venceu três Campeonatos Mundiais, seis Campeonatos Europeus, duas medalhas de prata nas Olimpíadas e um bronze – entre 1989 e 2004.
Enquanto os italianos não são considerados favoritos para o ouro nas Olimpíadas do Rio em 2016, a prata no Europeu de 2011 e o bronze em Londres 2012 mostram todo o potencial que tem o time de Zaytsev. “É um bom início para uma equipe que almeja chegar no topo do voleibol mundial. Temos crescido bem e podemos nos dar como satisfeitos pelos Jogos que fizemos em Londres”, concluiu Zaytsev.
Foto da capa: Elsa/Getty Image